Se olharmos para o nosso passado, diversas vezes nos encontramos sozinhos. Na maioria delas, não pela falta física, mas pela ausência através de sentimentos.
Um olhar desanimado, sem brilho ou "avoado", palavras com pouca expressividade, agressividade ou inatividade extrema, enfim, mudanças bruscas no comportamento que afirmam: algo não está bem.
Como professores temos nossa rotina muito agitada e, por vezes, não percebemos os sinais dessa "ausência" em nossos alunos.
Fui lembrado a algumas semanas sobre isso. Um aluno que, se não observado com carinho, passava despercebido entre os demais.
E foi exatamente isso que aconteceu.
Passou por problemas, tempestades em seus sentimentos e
ideias, coisas que sua pouca maturidade não conseguiu alcançar, e tudo isso de forma negligente aos olhos desatentos.
Quem sabe com um pouco mais de interação, um olhar individual, um questionamento sobre seu dia.
Ou até, quem sabe, um bom dia especial...
Não há necessidade em criar uma "amizade". Arrisco-me a afirmar que professor e alunos não deve jamais haver essa combinação, porém, deixar com que um jovem se aproxime estabeleça uma relação de confiança muda tudo!
Isso se caracteriza numa proximidade entre todos os envolvidos na aula. E faz muita diferença.
Para qualquer um de nós, ser notado por alguém torna nosso dia e vida muito mais interessante. Nosso coração se enche de energia quando percebemos uma demonstração de carinho.
Inclusive aos alunos que não aparentam problemas pessoais, nem demonstram carência percebem que é muito mais fácil aprender quando está próximo!
E melhor ainda, sempre é mais fácil aprender quando gostamos de quem está à nossa volta, e se for o professor, figura mais importante naquele ambiente, fica tudo melhor ainda!
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